quinta-feira, 18 de junho de 2009

Matéra para Revista Gênios - A saúde do seu filho depende muito de você!

Alimentação infantil
A saúde do seu filho depende muito de você!
O índice de obesidade infantil, no Brasil, vem aumentando. Por outro lado, a anemia atinge grande parte das crianças brasileiras, algumas delas obesas. As duas doenças estão relacionadas com a alimentação incorreta e, muitas vezes, a culpa disso é dos próprios pais, que na correria do dia-a-dia acabam descuidando da alimentação dos seus filhos.ObesidadeA probabilidade de uma criança obesa se tornar um jovem e, mais tarde, um adulto acima do peso é muito grande. Depois que ela se acostuma a ingerir alimentos gordurosos e com muito açúcar, dificilmente gostará de comidas saudáveis. O pequeno que come demais também deixa seu metabolismo lento, o que é muito difícil de reverter mais pra frente. A obesidade atrapalha o crescimento e, a médio e longo prazo, pode causar hipertensão, colesterol elevado, diabetes e outros males cardíacos.AnemiaCriança anêmica não é sinônimo de criança que come pouco e sim que come os alimentos errados, ou seja, pouco nutritivos e prejudiciais à saúde. Nas crianças, a anemia provoca apatia, cansaço, falta de apetite e dificuldade de aprendizagem.Hora de agirAté os sete anos, mais ou menos, a criança ainda aceita facilmente alimentos novos, por isso é até essa idade que se deve ensinar bons hábitos alimentares aos filhos. A partir dos oito anos, de acordo com a nutricionista Ana Paula M. P. Martins, “ela já tem suas preferências bem definidas. Aos nove, revela grande interesse pelo alimento e pelo seu preparo, o que deve ser estimulado e orientado.” Chame a criança para acompanhar e até ajudar no preparo da comida. Essa prática vai tornar a refeição um momento agradável para seu filho. O que fazer?Existem algumas técnicas para fazer seu filho comer verduras, legumes e frutas. As crianças devem ser estimuladas com a criatividade. “Crie formatos diferentes com os legumes e verduras, decore os pratos de forma divertida e colorida, incorpore legumes e verduras no cozimento do arroz, feijão e sopas, evite camuflar os alimentos nas preparações, incentive a prova das comidas, respeite seu paladar e mude o preparo do alimento rejeitado. Faça uma horta em casa com a ajuda da criança, não grite ou force ela a comer e não desista, coloque todos os dias no prato da criança, legumes e verduras, mesmo que ela não coma.”, orienta Ana Paula.Cardápio diárioA nutricionista explica que o cardápio da criança deve ser equilibrado em macro (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais). Para acertar, uma dica prática é deixar o prato do seu filho bem colorido. Sempre com uma fonte de carboidrato, de preferência com ingredientes integrais (arroz ou macarrão integral), uma de proteína (carne bovina magra, frango ou peixe) e a maior quantidade de vegetais que puder.Guloseimas e TVO consumo de doces e refrigerantes deve se restringir aos dias de festa e eventualmente aos finais de semana. Se a criança come na escola, procure saber o que é servido lá e, se preciso, envie a merenda em uma lancheira. Na hora da refeição, deve haver concentração por parte da criança. “Habituá-la a fazer as refeições à mesa em um ambiente agradável e calmo, sem que ela exerça outra atividade como ver televisão é fundamental”, explica a nutricionista.Consultoria:Dra. Ana Paula Mendonça P. Martins – Nutricionista da Clínica Genesis

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